Estamos em 2013. Muito ainda se discute sobre igualdade sexual, de gêneros e afins. No dia a dia, as “regras” são claras, existem roupas de meninos e roupas de meninas. Mas e quando alguém resolve subverter essa “ordem”? Como fica?
Muitas pessoas que não estudam/trabalham com moda não percebem a importância dessa área na hora de discutir gênero. Até porque as fronteiras no mundo fashion são muito mais tênues e muitos facilmente transpostas do que em outras áreas.
Vejamos o caso de modelos que são biologicamente de um sexo, com Andrej Pejic e Lea T (só para citarmos os casos mais famosos), mas trabalham referências de “outro” gênero. O primeiro se veste de mulher no dia a dia e trabalha como modelo feminino, em desfiles editoriais e capas de revistas, além de ter estrelado campanha de lingerie. A segunda é uma transgênero, que recentemente operou, e há tempos desfilas peças e coleções femininas, inclusive de moda praia.
Existe também Casey Legler, modelo andrógina, que integra o casting masculino da Ford Models.
Recentemente, a Saint Laurent Paris Homme, linha masculina, colocou como rosto de sua campanha a modelo Saskia de Brauw para exibir suas peças.
E Saskia de Brauw em versão ladylike.
E aí? Existe limite entre o “masculino” e o “feminino”?