Em uma manhã meio nublada fui conhecer a casa com decoração de Pinterest de Diana Gondim. A artista, que tem formação em Design, aproveita a sala do seu lar para criar as aquarelas. Engana-se quem acha que a vida dela sempre foi segurando os pincéis. Antes de passar muito tempo do seu dia entre as tintas, Diana trabalhou em grandes empresas. Nesse período, ela se desligou um pouco da arte, mas decidiu retomar quando percebeu que seu destino, entre outras coisas, era pintando. Bati um papo bem legal, entre um clique e um gole em chá (trazido direto da China, conforme ela explicou)e pude conhecer mais do seu trabalho. Diana falou sobre a vida pessoal, mas seus olhos brilharam mesmo ao falar sobre suas aquarelas.
A trajetória da artista sempre foi permeada pelos pincéis, mas as coisas mudaram de vez em 2013. Diana conta que passou “por diversas técnicas ao longo da vida e durante a faculdade de design. Ela relembra: “a técnica da aquarela em si eu aprendi em 2013, fazendo um curso com o Renato Alarcão”. E ao contrário do que muitos pensam pintar em aquarela pode ser aprendido e, segundo Diana, qualquer pessoa pode estudar, mas “é uma técnica complexa e que requer dedicação. Além disso, ela relembra o início dos seus trabalhos: “Infelizmente muita gente desiste no início, porque os primeiros resultados são sofríveis”. E nessa hora ela fez uma autocrítica consciente: “apesar de já desenhar e pintar, no início minhas aquarelas eram horríveis”.
“Apaixonei tanto que persisti”
O bom é que Diana continuou a treinar e praticar e isso levou seu trabalho a outro nível. Ela conta que “apaixonei tanto que persisti, treinei muito, vi referências e hoje me sinto bastante segura, pronta para aprender novas formas de pintar. Cada vez mais descubro possibilidades com a aquarela, e isso é apaixonante”. Além disso, Diana ainda dá as dicas de artistas que são suas inspirações como a ilustradora Geninne, “que me influenciou bastante no início”. Também tem o aquarelista Charles Reid, “que tem um estilo incrível e que tenho tentado alcançar ultimamente”, conta Diana. Ela cita também o “trabalho clássico e extremamente elegante da Dominique Jardy“.
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{fotos: Livia Jácome}