Continuando a série de post sobre minha viagem. Agora vou falar do terceiro e quarto dias de passeios e algumas impressões minhas sobre a cidade.
3º dia no MALBA:
Na segunda-feira, o objetivo maior foi ir ao MALBA (Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires) que possui no seu acervo obras modernistas e contemporâneas. Achei a exposição do acervo meio confusa e misturada. Tinha clássicos como um autorretrato de Fidra Kahlo, o Abaporu de Tarsila Do Amaral e uma obra de Diego Rivera. Já em outras paredes tinham obras bem estranhas para meu gosto (pessoal) que pareciam os quadros feitos por Pheobe Buffay de Friends.
A entrada para adultos custa 22 pesos.
A lojinha de livros do museu tem muitas coisas legais em termos de arte, design, decoração, arquitetura, fotografia e etc. Vale sentar lá e ficar folheando.
Depois do museu fomos andando pelas ruas próximas e eu descobri um restaurante com comida bem gostosa, o Domani (Salguero Jeronimo – Palermo). Eles estavam com uma promoção na qual podia-se escolher entre pizza ou massa e comer à vontade, com direito a gaseosa (refri) ou chopp e sobremesa. Pedi um básico espagueti a bolonhesa e amei! Depois de comer, foi hora de andar pelas ruas de Palermo e conhecer o bairro. Achei bem chiquezinho, com um jeito de Leblon mais moderno.
4º dia no Jardim Japonês
No nosso último dia de passeios por completo (pois íriamos embora na quarta ao meio dia), decidimos pegar o metrô e ir para as bandas do zoológico e Jardim Japonês. Pegamos o subte (como eles chamam por lá) na Estação 9 de Julio, na linha D (verde) e descemos na Estação Plaza Itália. O metrô por lá é bem antigo e as passagens são estreitas e o teto baixo, os trens são antigos e dentro dele vários artistas fazem suas performances, no nosso tinha um casal de atores encenando uma peça (só não entendi nada do que falavam).
A entrada para adultos custa 8 pesos.
A cidade é bem movimentada e pareceu ser tranquila e não perigosa – andamos muito à pé, inclusive de noite. Os argentinos nos entendem se falarmos devagar e se nos esforçarmos um pouco é possivel manter até um dialogo coerente, hehe.
A arquitetura com influência francesa é muito vista pela cidade, principalmente na Recoleta. Mas existem outros prédios em vários estilos europeus e clássicos.
Além disso, por ter havido imigração italiana muito forte, as massas lá são divinas e estão por todos os lugares. Mas o forte da culinária deles mesmo é carne e batatas (preparadas de todas as maneiras, purê, fritas, assadas, cozidas).
O lado ruim da cidade é que como todo lugar para turistas fica muito cheio e sempre tem os espertões querendo se dar bem em cima da gente (seja vendendo coisas falsificadas, ou querendo dar o truque no taxi, etc.). Sem contar que por ser feriado várias coisas estavam fechadas e ninguém nos avisou disso antes.
🙁
Depois colocarei mais dicas, dessa vez de compras.