Eu assistia séries como The OC, Gilmore Girls, Gossip Girl, 90210 e Carrie Diaries. De repente, do nada, passei a gostar de programas como Lost e Fringe. Agora, eu vejo seriados como Homeland, Orange is the New Black, House of Cards, Lilyhammer (coincidentemente as três últimas do Netflix). O que mudou? Será que eu cresci ~televisticamente~ falando? Claro que ainda acompanho shows como Grey’s Anatomy e How I Met Your Mother, que são bem mais lights do que os títulos que abordam terrorismo, máfia e política.
Comecei a ver Lilyhammer bem atrasada, mas aqui no Brasil o programa nem fez tanto barulho. Me interessei pelo programa por um motivo bem diferente das outras pessoas – já que muita gente órfã de Sopranos foi buscar abrigo no personagem Johnny -, mas eu queria ver algo mais sobre a Noruega. No ano passado, estive no país nórdico e durante uma viagem de trem passei pela cidade de Lillehammer, na qual se passa a história. Pronto, a curiosidade sobre a série bateu, me fazendo assistir vários episódios na sequência. A trama traz a história de Frank “The Fixer” Tagliano que decide entregar o chefe da máfia nova-iorquina em troca de proteção. Para isso, o mafioso muda de nome e de cidade, passa a se chamar Giovanni Henriksen e vai para a pequena cidade norueguesa que dá nome a série. Claro, que um mafioso na Noruega vai criar todo tipo de situação hilária.
Já House of Cards comecei a ver por influência de Obama. hehehe. O presidente norte-americano inclusive tinha afirmado diversas vezes ser fã do programa e isso despertou meu interesse. Conectei no Netflix e comecei a acompanhar o primeiro episódio (e de lá pra cá já vi as duas temporadas). O programa conta a história de Frank Underwood – brilhantemente interpretado por Kevin Spacey -, um membro do congresso americano que estava toda achando que ia ser nomeado Secretário de Estado pelo novo presidente. Mas não é bem isso que acontece e o congressista decide armar todo um jogo político para ascender, sem deixar muitas pistas. Os diálogos são de conteúdo político no qual você pode acabar se perdendo, porém não se preocupe, o personagem, o tempo todo, fala com a telespectador para contar suas reais intenções.
Homeland, eu comecei a ver logo na primeira temporada, achei o plot incrível: uma agente da CIA fica sabendo por meio de informantes que um militar americano se converteu ao islã e planeja um atentado! Cara! Os episódios do ano um do show são de tirar o folego. Reviravoltas e uma personagem principal que sofre de transtorno bipolar fazem com que os trezes episódios não sejam suficientes.