A Islândia não é primeiro destino que vem na cabeça das pessoas quando se pensa em férias, mas é pra onde eu fui no verão (europeu) de 2013. O país é uma ilha de 103.000 km/2 que possui uma paisagem bem fora do comum, onde existe geleiras e volcões, montanhas e vales, e ainda campos de lava, que cobrem 11% do território. Outros 11% são cobertos por geleiras.
A energia geotérmica presente por aqui é usada para aquecer e gerar eletricidade, sendo que grande parte das casas são aquecidas dessa maneira. Já que muito da água é naturalmente aquecida, por isso também, a Islândia é a terra do geyser, nome que deriva do verbo gjósa, “jorrar” (mas isso é papo pra outro post).
Além disso, o país possui uma grande variedade de animais marinhos e aves, em terra, prevalecem as ovelhas e os cavalos. Os cavalos islandeses são uma história a parte. Esses animais foram trazidos para a ilha pelos Vikings há mais de mil anos e por conta da geografia isolada do país eles permaneceram puros, sem cruzar com outras raças. São cavalos fortes e musculosos que conseguem enfrentar o terreno pouco amigável da Islândia. Apesar de sua aparência bruta são animais extremamente dóceis.
Esses cavalinhos posaram pra minha foto.
Primeiro passeio foi dar a volta no Hvalfjörður (em islandês: baleia-fiorde) até chegar a Akranes, e foi durante os anos 80 um ponto para ver e pescar baleias. O trajeto normal é curto desde que foi criado o tunel por baixo do mar, mas dar a volta permite admirar a paisagem diferente e inusitada da Islândia. Em poucas horas, pode-se ver paisagens naturais, como rochedos, cachoeiras, o mar e pastos com animais.
Na volta demos uma paradinha na minuscula cidade Akranes, perto do mar, que tem um farol em uma da suas pontas. O local é bem pacato e foi bem dificil achar um lugar pra comer, por fim, encontramos um restaurante “Galito”, onde resolvemos matar a fome. A comida foi honesta, porém, como tudo na ilha, muito cara. Eu arrisquei um frango, com arroz negro e salada (vou ficar devendo a foto).