A imagem do meio é a original (reprodução Wired)
Uma foto de um vestido (pavoroso, diga-se de passagem) causou a maior discussão na internet nessa madrugada. Em um primeiro momento, eu vi branco e dourado e fui dormir. De manhã a conversa tinha ganhado proporções gigantescas e, agora, eu vejo a maldita roupa azul e preta.
Mas por que será que vemos essa diferença? Um Youtuber arriscou sua teoria em que pessoas mais felizes veriam as tonalidades mais claras no vestido (branco e dourado) e quem estivesse mais deprimido enxergaria cores escuras (azul e preto).
Thank you all for taking part in my ‘white and gold’ ‘black and blue’ dress experiment. Read on for info. Thanks. pic.twitter.com/44Jb00FAno
— BradTheLadLong (@BradTheLadLong) 27 fevereiro 2015
De acordo com a revista Wired as coisas podem mesmo mudar de cor: “Normalmente, esse sistema funciona muito bem. Esta imagem, porém, atinge algum tipo de limite perceptual. Isso pode ser por causa da forma como as pessoas estão conectadas. Os seres humanos evoluíram para ver a luz do dia, mas a luz do dia muda de cor. Esse eixo cromático varia entre o vermelho rosado do amanhecer, através do azul-branco ao meio-dia, e depois de volta para baixo para crepúsculo avermelhado. ‘O que está acontecendo aqui é o seu sistema visual está olhando para essa coisa, e você está tentando descontar o viés cromático do eixo de luz do dia’, diz Bevil Conway, um neurocientista que estuda cor e visão no Wellesley College. ‘Então as pessoas, descontam o lado azul, caso em que eles acabam vendo branco e dourado, ou descontam o lado do ouro, caso em que eles acabam com azul e preto’, (Conway vê azul e laranja, de alguma forma.)”. Assim, o cérebro interpreta de acordo com a incidência de luz e toma umas liberdades de interpretação, isso se dá pela as cores ao redor, ou por conta de um contexto em que a imagem é exposta. Nossa mente, faz um ajuste de acordo com o quê ele acha real.
No fim das contas, minha vontade é só essa:
(via Evelyn Bonorino)