Sempre que uma nova season americana começa e com ela novas séries, eu juro para mim que não vou começar a assistir nada de novo até os seriados que eu já vejo chegarem ao fim. Mas claro que eu não consigo manter essa promessa e quando alguma coisa nova começar bombar, eu vou lá e baixo assisto legalmente, pelo menos para tirar minhas próprias conclusões. Foi assim com Gotham e Forever (só vi dois episódios, mas já dá pra tirar algumas conclusões).
Gotham
O programa é um dos mais badalados da temporada. Claro, como não? A série traz a vida do pequeno Bruce Wayne (David Mazouz), antes de ser Batman, e do Detetive Jim Gordon (Ben McKenzie) – ele ainda não é Comissário da Polícia. Seguindo a linha de Smallville, mas sem a trama infantilóide e atuações de Malhação. O show é bom, bom mesmo.
O roteiro é bem amarrado, com alguns deslizes nos diálogos, mas no quadro geral é bem escrito. As atuações, em sua maioria, são boas, caricatas, mas a produção pede esse tipo de exagero. A produção, fotografia, cenário são dignos de histórias em quadrinhos e, muitas vezes, o tom sombrio lembra o Batman de Tim Burton. Existem um porém: são muitos personagens. Isso pode fazer com que Gotham perca o rumo se todos os vilões resolverem aparacer logo na primeira temporada – e eu acho que não precisa. Se conseguirem segurar os principais inimigos do Batman, o show pode viver muitas temporadas. E falando de opositores do Homem Morcego, o Pinguim (Robin Lord Taylor) é um dos personagens de destaque, com uma atuação incrível, o vilão tem tudo pra conquistar nosso coração.
Forever (só assisti os dois primeiros episódios)
A série conta a história de Henry Morgan (Ioan Gruffudd) um homem que não morre. Na verdade, ele morre, mas sempre volta e reaparece em algum lugar que tenha água (?). Ao longo de 200 anos, Morgan coleciona mortes e estuda cada uma de suas experiências avaliando quais são as piores maneiras de se passar dessa para uma melhor.
O programa possui um argumento interessante e um personagem legal. Mas nada que eu acho que vá durar mais de duas temporadas (posso estar errada). Ainda na trama, um homem misterioso passa a mandar mensagens para o personagem principal dizendo saber o segredo.
Além disso, o Dr. Morgan é super inteligente e analítico, por causa dos seus mais de 200 anos de vida. Só que em alguns momentos, a história do episódio é apressada e todas as provas das quais Henry precisa aparecem bem diante de seus olhos. Assim é fácil, hein?
Revenge – 4ª temporada
Agora, quero deixar os lançamentos de lado, para falar de uma série que acompanho: Revenge.
SPOILERS a partir daqui
Quem me conhece, sabe que eu já tinha cantado a pedra de que David, pai de Emily/Amanda estava vivo e viria para a quarta temporada. E não é que ele aparece no último episódio do 3º ano e mata Conrad!
Agora, o tal papai da personagem principal já está com nome limpo, reencontrou Victoria Grayson e conheceu a filha Charlote. Só que o que o cara não sabe é que sua amada Amanda (foi mal o trocadilho) está vivinha da Silva e todo mundo sabe disso, menos ele. Mas reclamar do roteiro da série é desnecessário, pois quem acompanha, sempre fica P da vida quando se depara com algumas burradas que os personagens cometem.
Ok, que Emily tentou ir atrás do pai pra contar toda a verdade, mas foi barrada por Victoria. Mas cara, todo mundo sabe que a loira na verdade é Amanda Clarke e ninguém abre a boca. Nem Nolan, que já encontrou com David, e falou sobre a moça, mas deixou o cara sem saber. Agora, no quinto episódio, o ex-prisioneiro volta a morar na casa da praia, vizinho de… Emily! (Claro que tudo isso por um empurrãozinho da moça).
Só prevejo dramas desnecessários e mal entendidos… Tá, se não tiver isso, não será Revenge, mas cara… tá difícil!