Muita gente (hoje em dia ainda mais) sonha em fazer parte do ‘seleto’ mundo da moda. Garotas e garotos se espelham não só em modelos e estilistas, mas em outras profissões antes não tão comentadas, como jornalistas, editores, fotógrafos, maquiadores e blogueiros de moda. Claro, tudo com muito glamour, festas regadas a champanhe, marcas desejadas e caras. É a mesma impressão que se tinha do universo publicitário no início dos anos 2000, pessoas rodeadas de riqueza e ‘chiqueza”. Apesar disso ser realidade, é para bem poucos, muitos poucos. Dentre as milhares de revistas de moda no mundo, só alguns editores são ícones e famosos (Anna Wintour e sua turma da Vogue), vários outros editores e editoras e até mesmo donos e donas de revistas precisam (e muito) batalhar para colocar suas publicações à venda ou online.
Mas se olharmos a moda como um todo, todo mesmo, são várias as pessoas envolvidas e existem muitos cargos e funções nada ‘glamuradas’ (inventei, ok?). O quê dizer da mulher que há mais de 10 anos costura e faz peças de roupas idealizadas por estilistas conhecidos e consagrados? Ou então, os seguranças e o pessoal da limpeza nas semanas de moda? São eles que que também fazem a moda brasileira.
Por exemplo, em uma confecção de varejo são tantas pessoas trabalhando com moda e muita gente nem se dá conta. Tem a pessoa responsável pela vitrine (vitrinista) e visual merchandising, a vendedora, estoquista e gerente da loja, já na confecção em si, tem a pessoas responsável pelo almoxarifado, empacotador, motorista, pessoal da modelagem, da área de compras e, claro, as costureiras (em sua maioria mulheres). Muita gente mesmo.