Nunca gostei da Angelina. Tenho birra com ela desde que todo homem e mulher no mundo se derrete igual picolé no sol por aquele beiço rachado esquisito e aqueles ossos protuberantes. Mulher bonita e gostosa, pra mim (e não tem nada de errado em achar outra mulher gostosa), tem que no mínimo ter alguns centímetros de gordura embaixo da pele, para encaixar melhor a mão.
Daí que, folheando uma revista de moda, vi que ela está fazendo uma campanha com a Louis Vuitton, que eu realmente não me dei ao trabalho de ir atrás pra saber do que se trata, porque a imagem principal me distraiu o suficiente.
Tipo…
Deixa eu parar aqui nessa barca, no meio desse rio, com a minha Louis Vuitton novinha. Certamente essa foto vai retratar o drama do Camboja e mudar a realidade social de muitos jovens africanos.
Também tenho birra com a súbita vontade de se tornar um ícone na luta pela igualdade social no mundo, quando ela jamais demonstrou nenhuma simpatia com esses problemas antes, quando casava trocando pingentes com gotas de sangue com o noivo. Mas quando você ganha essa fama e começa a receber contratos de 10 milhões de dólares, tudo começa a fazer mais sentido.
Claro, leitores, que entendo completamente se vocês tem interesse no que quer que seja a intenção dessa propaganda, então aí vai o comercial.