O VMAs é conhecido por, de vez em quando, conter apresentações musicais que ficam na história do pop. Foi assim com Madonna cantando “Like a Virgin”, em 1984; com Britney Spears e a permormance com a cobra e também Spears e novamente Madonna se beijando em 2003.
Acho que alguns artistas, na noite de 25 de agosto de 2013, quiseram ficar pra história da premiação. Katy Perry achou que o mundo iria parar na sua performance de “Roar”; e muita gente se empolgou com Justin Timberlake + *N Sync. No entanto, os comentário foram pra Miley Cyrus. Legal que ela tem toda essa energia de 20 anos e quer deixar pra trás seu legado de ídolo adolescente, porém a apresentação da moça foi constragedora. Não pela dança ~sensual~ e a pouca roupa (Lady Gaga estava bem menos coberta), mas pela dança desesperada de ser sexy a todo custo. Sensualizar tem que ser algo natural que vem de dentro, pense nos bons tempos de Britney, ou na sensualidade elegante de Beyoncé. Não estou também pregando a premissa do “sexy sem ser vulgar”, mas sensual parecendo uma menina clamando por atenção é dose.
Miley tinha conseguido no clipe de “We Can’t Stop” sensualizar de forma um pouco bizarra e foi ok, parecia que ela estava encontrando o caminho, até que bum…. A performance no VMA. No entanto, a cantora vai continuar tentando até achar sua “linha de atuação”, só espero que ela não “try so hard”, como tem feito Lady Gaga. Pelo menos, vamos pensar que enquanto todas as outras cantoras se preocuparam em irem lindas, Miley apostou no estranho.
