Lollapalooza 2012

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Post de Juliana Morgado

Acabou no domingo os dois dias do festival Lollapalooza, que aconteceu no Jóquei Clube de São Paulo. Dentre arranhões, filas e chuvas, sobrevivemos, com imagens e batidas no coração para guardar pelo resto da vida.

O clima maluco de São Paulo castigou quem caiu cedo para o Jóquei para garantir um bom lugar: a tarde fazia sol de praia e a noite batia vento e chuva. E como todo bom festival alternativo, os modelitos das moças e moços presentes também eram friamente calculados.

Como previsto, as roupas passaram pelo retrô pin-up até o clássico preto-no-preto de show de rock. Muito óculos gigante puxadinho e maquiagem marcante nas meninas, muita topete e allstar nos meninos. Pra quem não viu, veja aqui.

Mas no fim de domingo, todos acabaram iguais:

Terror, pânico e maquiagens borradas, mas nada que nos mantivesse longe da música, que afinal foi o motivo de todos estarem lá.

Quanto aos shows, é preciso dizer que o primeiro dia foi apenas Foo Fighters. Com uma banda como essa, é difícil competir. Joan Jett deu um bom show, mas antes do final da apresentação, a plateia esvaziava com gente correndo pra pegar lugar do outro lado do Jóquei e ver o Dave Grohl mais de perto.

Já no segundo dia, a coisa ficou mais balanceada e menos “show de Fulano com bandas de abertura”. MGMT moveu a galera pra grama, mesmo com a chuva. Jane’s Addiction se esforçou muito (tinha horas que o Perry parecia que ia se esfarelar na música), mas o público que não conhecia a banda e não entendia o feeling não aguentou até o fim e já corriam pro outro lado pra ver Arctic Monkeys começar.

A pior do evento realmente foi o Racionais MC’s atrasar mais de uma hora sem nenhuma explicação à plateia. As bandas internacionais foram incrivelmente pontuais (Dave Grohl entrou pulando no palco às 20h30 em ponto, tem 75 mil pessoas de testemunho), enquanto tivemos esse péssimo exemplo de respeito do nosso país. A maioria não esperou e quem ficou por lá jogou tudo o que tinha no palco de revolta.

Agora, vamos combinar, amigas. ALEX TURNER, ONDE VOCÊ ESTAVA, MEU QUERIDO?

Quando foi que você deixou de ser sapo e virou príncipe? Perdi essa transição, mas curti o resultado final, meio tempos da brilhantina reformulado. Meus parabéns!