Recentemente perguntaram para Rihanna se ela cantaria com Taylor Swift (já que a loira tem levado convidados para seus shows), a morena respondeu: “Eu não acho que nossos públicos são os mesmos. Na minha mente, ela é um modelo… Eu não sou nada disso”. De outro lado, Miley Cyrus tinha uma opinião muito mais forte sobre a cantora boazinha e o clipe Bad Blood: “Não entendo isso de vingança e violência. Era para isso ser um bom exemplo? E eu sou um mau exemplo porque fico com meus peitos de fora por aí? Não consigo ver como peitos são piores do que armas”, declarou. Isso tudo para introduzir um assunto em voga, que tanto Riri e Cyrus seriam maus exemplos para os jovens, de acordo com uma pesquisa feita com pais britânicos.
Então senta que lá vem a história…
Desde quando, lá nos idos dos anos 80, Madonna surgiu como uma menina loira e cheia de atitude, muita polêmica veio atrelada a sua imagem. Os anos 80 foram o alto do Pop, que voltou com tudo a partir do final dos 1900 e início dos 2000. Só que na virada para esse século, a música popular, de fácil aceitação e com melodias chiclete, tinha representantes em meninas virginais e caras bonitos, e boa praça – leia-se Britney Spears, Christina Aguilera, Destiny’s Child, Backstreet Boys e NSync -, bem no comecinho de suas carreiras. Logo, essas meninas e meninos passaram a usar a sensualidade (sexo vende, né?) a seu favor, mas as coisas não era tão genuínas e as moçoilas davam uma pirada (vide Brit).
Agora, temos Rihanna e Miley que decidiram, depois de anos interpretando um certo papel, ser quem realmente são. Jovens, livres e mulheres independentes (esse último ponto é mais crucial.
Riri era uma jovem talentosa de Barbados que começou a carreira à la Beyoncé. Ela foi apadrinhada por Jay Z e podia ser muito bem uma mini Queen B, porém a garota cheia de personalidade mostrou no álbum Good Girl Gone Bad (Moça boazinha ficando má, em tradução livre) quem ela realmente era. Depois disso, as polêmicas foram constantes e a cantora não gosta muito de usar roupas e adora aparecer de peitos de fora, tanto que já foi banida do Instagram algumas vezes, no entanto, tá nem aí. Se tiver a fim, ela coloca os mamilos pra jogo sem pudor.
Isso é legal pra mostrar que a nudez, minha gente, não precisa ser castigada, censurada, não é feia e nem suja. Por favor, “mamilos polêmicos é algo muito démodé”. Além disso, dona Riri ama fumar uma erva e não esconde de ninguém, inclusive compartilha imagens. Uma vez flagraram a morena em um momento em que parecia usar cocaína. Depois disso, a moça ficou puta e disse que ninguém fuma pó e que ela tava fazendo um baseado, isso em um momento de conversa sobre discriminalização da maconha (que se quer separar o usuário, do traficante).
E por fim, Rihanna anda solteríssima, por mais que tentem arranjar pretendentes pra ela, a gata garota não quer saber de compromisso e saber o porquê? Pois é uma “piranha”, palavras da própria. Mais uma vez, Ri prova que liberdade da mulher é algo que todas nós devemos conquistar. Se as mina querem beijar todo mundo, problema é apenas delas, não?
Do outro lado, tem a ex-estrela da Disney, Miley Cyrus. A mocinha tinha tudo para ser a princesa perfeita do pop, tipo uma Taylor Swift antes da mesma estourar. Mas Miley tocou o foda-se para qualquer imagem de boa menina e resolveu ser apenas ela! Muita gente critica a loira, dizendo que ela quer aparecer, mas claro que quer, ela é uma artista pop, assim como Madonna e Beyoncé, ela quer aparecer, porém agora, sendo ela mesma.
A gata não tem o corpão de Katy Perry, só que isso não a impede de ficar pelada sempre. Mais uma vez minha gente, vamos parar de julgar as moças que querem ser livres, tem um povo que adora usar biquini minúsculo na praia depois condena quem não curte umas roupas. Além disso, Cyruzinha faz um bando de projeto bacana, assim como Happy Hippie Foundation, que ajuda sem-teto e comunidade LGBT em situação de risco. E se você acha que ela é uma cantora pop fútil, saiba que tem uma galera de peso que acha a mina foda. Ó ela cantanto com a Joan Jett: